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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A minha poesia

A minha poesia é vadia
É louca, é insana
Aos meus ouvidos assobia
A sua mensagem humana

A minha poesia é bravia
É de um pássaro uma asa
Um novelo que se desfia
E se espalha pela casa

A minha poesia é acalmia
Para o meu espírito em tempestade
É tudo o que eu queria
Para acalmar esta ferida chamada Saudade

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Saudades



Estranha poesia esta minha
Que do meu pensamento brota
Para um horizonte indefenido caminha
Que a minha ilusão já não comporta

Escrita em folhas nuas
De um qualquer amachucado e perdido caderno
Cheia de rimas soltas e cruas
Num sentimento que é efémero

Vida que se derreteu
Que se desmanchou e desvaneceu
Que se diluiu e desfalaceu
Num intenso rodopio de saudades que não desapareceu

Conceição Lourenço
Em memória da minha avó

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Queima o tempo...

Queima o tempo
Quando passas os teus dedos no meu rosto
Queimam-se da minha vida as pétalas
Num intenso fogo que por mim foi posto
E queima, queima, queima
Dia após dia, neste enredo
Confuso e desonesto
Espalhando no ar apenas rastos do que sou
Caminhos queimados de medo
De incertezas, do que não é concreto
Queima o tempo
Queimam-se os dias, as horas, os minutos
Num frenesim iluminado
E quando olho para trás
Vejo apenas momentos desnudos
De um qualquer sonho por mim desejado
Queima o tempo
Quando me olhas por dentro
Quando despejamos as palavras
Num sopro de um vento
De uma vida desperdiçada
Queima o tempo
E eu já não o consigo agarrar

Conceição Lourenço

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dizem...

Dizem que os suspiros
São desejos da alma
Então deixem-me suspirar

Dizem que o amor
São segredos do coração
Então deixem-me segredar

Dizem que os sonhos
São a imaginação do poeta
Então deixem-me sonhar

Dizem que as lágrimas
São estilhaços desse mar revolto
Que dentro de mim se esbate continuamente
Então deixem-me chorar

Dizem que os gritos
São a força que das entranhas brota
E que ao vento se espalha
Então deixem-me gritar(bem alto)
Amo-te muito filho

Conceição Lourenço

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo atrasado...

A todos os nossos amigos
Aos de perto e aos de longe
Aos presentes e aos que por força das circunstâncias ausentes
Aos que nos fazem rir
E aos que nos fazem sorrir
Aos que nos dão força
Aos que nos animam
Aos que nos acompanham
Aos que se fazem ouvir
E aos que simplesmente nos abraçam
Aos que nos ajudam
Aos que nos acarinham
Aos que se esforçam por nós
Aos que nos apoiam
E àqueles que simplesmente espalham o seu amor
Um feliz Ano Novo atrasado...
Cheio de Amor, Paz, Saúde e Alegria
E é claro, recheado de coisas boas!!!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Amo-te muito

E se o livro não se abrir
E as folhas não correrem
E se a chuva não cair
E se a porta se fechar
E o vento não soprar
E se a minha alma se cansar
Minhas lágrimas em teus sorrisos se vão partir
Meus suspiros em teus abraçinhos se vão fundir
Minhas tristezas em tua alegria se vão consumir
E se as pétalas não voarem
E os pássaros nas àrvores não cantarem
Se as nuvens não passarem
E as pedras em vão gritarem
E se o mundo fôr cruel
Por quem não sente nem compreende
O que é ser diferente
Eu estarei sempre contigo
Serei o teu abrigo
Sempre presente
Ainda que porventura ausente
E ainda que os rios não corram
E os mais puros desejos morram
E eu descobrir por fim que os beijos não voam
Nunca vou desistir de ti
Pois contigo descobri
O que é amar daqui até à Lua
E da Lua até aqui
Amo-te muito filho